A gestão municipal de Rondonópolis colhe os frutos de uma importante iniciativa na área da saúde: a abertura da Policlínica, resultado de um planejamento estratégico liderado pela Secretaria Municipal de Saúde, que tem refletido diretamente na melhoria do atendimento prestado à população. Um dos avanços mais notáveis foi a expressiva redução tanto no número de atendimentos quanto no tempo de espera na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), especialmente nos casos classificados como menos urgentes.
Segundo levantamento comparativo entre os meses de abril de 2024 e abril de 2025, o tempo de espera dos pacientes atendidos na UPA caiu mais da metade em todas as classificações do Protocolo de Manchester — método internacionalmente utilizado para triagem de pacientes conforme a gravidade dos sintomas.
Em 2024, pacientes com pulseira azul (casos não urgentes) aguardavam, em média, 1 hora e 56 minutos. Em 2025, esse tempo caiu para 56 minutos. Já os classificados com pulseira verde (pouco urgentes), que esperavam 2 horas e 18 minutos no ano passado, passaram a ser atendidos em apenas 1 hora e 2 minutos — menos da metade do tempo anterior.
A eficiência no atendimento também se estendeu aos casos de maior urgência. O tempo médio de espera dos pacientes com pulseira amarela caiu de 47 para 30 minutos, a pulseira laranja reduziu de 24 para 17 minutos, e os casos emergenciais (vermelha) passaram a receber atendimento imediato, com tempo zerado.
Essa melhora significativa só foi possível graças à inauguração da Policlínica, que passou a absorver uma grande parcela da demanda que antes sobrecarregava a UPA. Em abril de 2024, 13.356 pacientes procuraram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento. Já em abril de 2025, esse número caiu para 9.445. No mesmo período, a Policlínica atendeu 5.654 pacientes, mostrando que a nova unidade tem cumprido com êxito o papel de descentralizar o atendimento e oferecer mais conforto e agilidade à população.
O Diretor Técnico da UPA, Dr. Rafael Mistrinel, reforça que o planejamento e a organização tem sido fundamental para tornar o sistema mais eficiente. “A Policlínica não apenas aliviou a pressão sobre a UPA, como também garantiu mais qualidade no atendimento aos usuários do SUS. Agora, conseguimos dar prioridade real aos casos que mais precisam, como determina o Protocolo de Manchester”.
