O Projeto Centenário das Negritudes Esportivas teve a honra de receber Aída dos Santos, a primeira mulher brasileira a chegar a uma final olímpica, aos 87 anos de idade. Em um bate-papo emocionante, Aída compartilhou sua experiência nas Olimpíadas de Tóquio em 1964, onde conquistou o 4º lugar no salto em altura, além de outras conquistas em sua carreira.
Aída dos Santos guarda com muito orgulho o diploma que recebeu na época das Olimpíadas. Ela relembra com empolgação a emoção de chegar em casa com o diploma em mãos e destaca sua formação em educação física, geografia e pedagogia, atuando nas três áreas ao longo da vida.
A atleta teve uma carreira brilhante, sendo campeã em diversas competições, como o campeonato sul-americano e ibero-americano. Porém, enfrentou inúmeras dificuldades durante sua participação nas Olimpíadas de Tóquio, incluindo a falta de apoio, materiais e uniformes adequados, além de ser a única mulher na delegação brasileira.
Mesmo diante de todas as adversidades, Aída dos Santos perseverou e se classificou para a final após superar diversos obstáculos, como treinar sem técnico, uniforme adequado e até mesmo um pé torcido. Com muita garra e determinação, ela conquistou o 4º lugar na competição, marcando seu nome na história do esporte brasileiro.
Aída destaca a importância do apoio ao esporte de base e lamenta a falta de investimento nessa área. Ela acredita no potencial dos jovens atletas brasileiros e ressalta a necessidade de incentivo e suporte para o desenvolvimento do esporte no país.
A trajetória de Aída dos Santos é inspiradora e nos lembra da importância da determinação, superação e perseverança na busca pelos nossos sonhos. Sua história é um exemplo de força e coragem, que merece ser lembrada e celebrada.
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