terça-feira, junho 10, 2025
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Diante de Moraes, Cid minimiza áudio vazado sobre PF

Nesta segunda-feira (9), durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid minimizou o conteúdo de um áudio vazado no qual ele teria sido supostamente coagido pela Polícia Federal (PF) a adotar uma narrativa da PF sobre ruptura institucional.

Cid é o primeiro réu no processo da suposta tentativa de golpe interrogado pelo STF. Ele foi ouvido por ter fechado acordo de delação.

Segundo o tenente-coronel, “foi um vazamento sem consentimento”.

– Foi um vazamento sem consentimento, um desabafo em um momento difícil que eu e minha família estávamos passando. Uma crise psicológica nos leva a certos desabafos. Nada de maneira acusatória (…) saí atirando para tudo o que é lado – falou.

A Veja obteve os áudios e os publicou. Cid falou que não sabe como os áudios chegaram até a revista.

O militar também foi questionado por Moraes sobre ter ocorrido pressão ou coação da PF para que ele falasse o que os agentes queriam. Cid negou.

– Eles tinham uma linha investigativa, enquanto eu possuía outra visão dos fatos.

Depois de ter sido interrogado pela PF, em março de 2024, Cid revelou a um amigo que os policiais queriam que ele falasse “coisas” que ele não sabia. As informações são da Oeste.

– Os policiais queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu. Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo – disse Mauro Cid, na época.

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