O vereador Alikson Reis se manifestou com veemência após o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferir decisão monocrática que declarou inconstitucional a lei municipal de sua autoria, que proibia o uso da chamada linguagem neutra nas salas de aula e reforçava o ensino da norma culta da língua portuguesa.
“Recebi com profunda indignação a notícia da decisão que afronta a autonomia deste Parlamento”, declarou o vereador. A proposta, segundo ele, tinha o objetivo de garantir uma educação de qualidade, livre de “imposições ideológicas disfarçadas de linguagem inclusiva”.
Alikson afirmou que a lei refletia a vontade popular e que a interferência do STF representa um retrocesso pedagógico. “Reafirmo, de maneira veemente, meu posicionamento contrário a essa aberração gramatical e pedagógica”, disparou.
O parlamentar ainda criticou a decisão por ferir o princípio federativo, destacando que a legislação municipal tratava de um tema de interesse local, cabendo à Câmara decidir sobre o que se ensina nas escolas do município. “Repudio com veemência a interferência do ministro em uma matéria de clara competência legislativa municipal.”
Segundo Alikson, a luta pela preservação da norma culta continuará: “Seguiremos firmes na defesa da língua portuguesa, do direito de nossas crianças a uma educação séria e contra essa tentativa absurda de reescrever a gramática para atender agendas ideológicas”.
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