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Quarta-feira, Maio 15, 2024
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Babu 78: bate-papo com muralista e grafiteiro, vencedor do prêmio Jejé de Oyá

O artista muralista e grafiteiro, Adão Silva Segundo, popularmente conhecido como Babu 78, realizará um workshop neste sábado (4), em um shopping de Cuiabá, localizado no bairro Goiabeiras.

O bate-papo “Encontro com Artista”, é gratuito e será das 14h30 às 16h. Ao todo, serão disponibilizadas 20 vagas para conhecer o artista, vencedor do Prêmio Jejé de Oyá em 2022, premiação que homenageia as personalidades negras de Cuiabá e da Baixada Cuiabana.

O cuiabano coleciona prêmios e em 2022 foi escolhido para representar a categoria Artes Visuais – Produto da Arte, na primeira edição do Prêmio Jejé de Oyá. Segundo o artista, o encontro será uma troca que visa compartilhar com o público suas experiências no mundo da arte.

“Vou falar sobre o meu processo criativo, dessa migração do grafite para o muralismo e como está o movimento no Brasil, quem são os artistas, o que eles andam fazendo e vou mostrar o último encontro que eu tive agora em Curitiba que foi o Street of Styles. Um encontro com 400 artistas do mundo”, explica o artista.

O Festival Street of Styles é um dos maiores eventos de Arte Urbana da América Latina, com foco no graffiti. É um evento que une diferentes formas de expressões artísticas urbanas existentes pelo mundo através da arte de rua, shows, esportes radicais e danças de rua.

Na edição em que o Babu 78 foi convidado para representar Mato Grosso, participaram artistas de 43 países e 26 estados do Brasil.

“O movimento do graffiti é uma escola. A gente fala do hip hop, do break, etc, porque é conhecimento que você adquire e você repassa. Então, espero que as pessoas realmente absorvam parte dessa cultura toda, parte da minha experiência enquanto artista e enquanto ativista do movimento”, destacou.

Para produzir sua arte, Adão se inspira na relação que tem com a cidade. Nascido no bairro CPA em Cuiabá, o artista cuiabano reforça nas obras vivências e sobretudo, a luta racial e social urbana.

“Conto histórias sobre o meu bairro, experiências que já vivi e discuto isso dentro da minha pintura. Eu falo sobre desigualdade social, tem um cunho muito forte e político e também discorro temas como religiosidade. Falo a respeito do meu jardim, das plantas que herdei da minha mãe, que são de natureza africana”, reforça.

O cuiabano explica ainda que ser representante de um dos primeiros prêmios do Jejé de Oyá, simboliza a força e o impacto que sua arte pode ter na vida de pessoas. É um sentimento que aquece o peito e preenche o artista.

“Estar entre tantas pessoas incríveis, para mim, é um orgulho. Tanto quanto cuiabano quanto como preto, artista, ser uma pessoa que tem um trabalho que tem destaque na sociedade e que pode envolver mais pessoas, ajudar e fortalecer mais pessoas. É sensacional”, disse.

O workshop será realizado na Sala Livre, localizada no Piso Térreo do shopping.


primeirapagina.com.br

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